Você sabia que a Prefeitura do Rio tem um programa para ajudar o cidadão a parar de fumar? E que é possível fazer passeios turísticos pela cidade sem pagar nada? Estas e muitas outras informações estão disponíveis na Central de Atendimento ao Cidadão 1746. Há muitos serviços importantes que são muito pouco conhecidos da população, que acaba não aproveitando uma série de benefícios.
O programa de controle do Tabagismo, por exemplo, criado pela Secretaria Municipal de Saúde, visa o bem estar das pessoas, com informações sobre ambientes livres de fumo, prevenção e tratamento.
Para participar é preciso se inscrever no programa em uma Unidade de Atendimento de Saúde. Ano passado, a Central recebeu 198 solicitações para o serviço.
Já o programa “Conheça o Rio a pé”, da Riotur, indica as empresas e roteiros em que o turista ou o próprio carioca podem passear pela cidade, acompanhados de um guia, de graça.
Basta ligar 1746 para saber os dias e horários.
Os frequentes eventos sediados pelo Rio também estão na Central 1746. Informações sobre a rotina da cidade durante a Copa do Mundo e Carnaval já estão disponíveis.
sábado, 29 de abril de 2017
Cachorro como terapia: convivência com cães faz a alegria de idosos
No 'É de Casa' de 29/04/2017, especialista em comportamento animal explica benefícios
Eles são tão amigos, que vão com a gente até o final da vida! E não se tratam só de amor e amizade os benefícios desta companhia.
Com a ajuda fiel de Estopinha, o especialista em comportamento animal Alexandre Rossi foi ao É de Casa deste sábado e explicou: "Cientificamente, quando a gente faz carinho em um cachorro e está perto dele, nosso batimento cardíaco diminui e a pressão arterial diminui também. Isso é uma coisa muito boa, porque a gente está sempre tentando lidar com o estresse", explica.
Outro benefício é estimular as pessoas a passearem mais. "Às vezes o velhinho não está com tanta vontade mais de passear, mas o cachorro acaba ficando tão feliz. Só o fato de interagir e cuidar de um cachorro, já aumenta a atividade física".
Alexandre faz ainda alguns alertas sobre o cãozinho ideal. Cachorros muito grandes podem derrubar o dono. Já os muito pequenos podem acabar fazendo com que ele tropece. "Filhotinhos dão muito trabalho e têm os dentes muito afiados", avisa.
sábado, 22 de abril de 2017
RATOS ...
VENENOS PARA MATAR RATOS

Enfim, chegamos ao fim de mais um inverno. Boa notícia para alguns e péssima para outros. Mas não exclusivamente pela mudança do clima, e sim, porque o fim das épocas geladas fazem com que "visitantes" indesejados apareçam em nossas residências. Hoje, trataremos de um "hóspede" que, além de nojento, é muito perigoso para a saúde dos humanos e dos animaizinhos de estimação, o temido RATO.
Circulam pelas mídias sociais diversas receitas caseiras de como expulsar esses seres repugnantes, mas será que todas funcionam? E porquê funcionou na casa do meu amigo,mas na minha não? Por quê deu certo no começo mas agora não adianta mais?
Não sou especialista no assunto, mas também sou refém dele, por morar ao lado de uma casa que tem um quintal imenso, muito mato e, logo, uma colônia de RATOS que insistem em querer estender seus domínios à minha residência. Assim sendo, tive que pesquisar por diversos dias fórmulas, receitas, truques, mágicas, etc...de como não conviver com essas pragas. Descobri algumas receitas e tive explicações que vou dividir com vocês. Vamos lá:
- A última da internet é o "veneno" baseado em feijão cru. Olhem só, de fato, a farinha de feijão cru tem o poder de matar ratos, assim como, de matar outros animais (inclusive seu gatinho ou cachorro), mas...tem um porém, para que a farofa de feijão mate o rato, seria necessário que o rato só comece essa farofinha, ou seja, não se alimentasse com qualquer outro alimento. Noutra palavras, para que isso fosse possível, você teria que ser o nutricionista do rato, porque é quase impossível fazer essa praga comer somente aquilo que você servir ao longo de dois ou três dias (que seria o tempo necessário para o rato morrer por ingestão de feijão cru), logo, ao meu modo de ver, essa receita é ineficiente.
- O "chumbinho" é um velho conhecido dos inimigos declarados dos ratos. Porém, hoje em dia, temos duas grandes barreiras com o chumbinho. Uma delas é que, pelo menos aqui em São Paulo, esse veneno letal é proibido de ser vendido, para encontrar somente no mercado paralelo e, ainda assim, com muita dificuldade. O outro ponto negativo é a letalidade desse veneno, ele é tão perigoso para os ratos, como para os humanos (principalmente, as crianças) e para seu bichinho de estimação, tendo em vista que, para utilizar o chumbinho é necessário misturá-lo a algum alimento e isso atrairia a atenção do seu totózinho. A ingestão do chumbinho é quase que letal e instantânea.
- Os venenos comprados em lojas especializadas costumam funcionar por algum tempo e depois não funcionam mais, isso porque os ratos são realmente muito "inteligentes". Primeiro, que toda vez que ha fartura na oferta de algum alimento, os ratos mais velhos não comem primeiro, eles "mandam" os rato mais novos experimentarem, se nada acontecer, ai sim, eles vão e comem. Por outro lado, se alguma coisa acontecer (no caso a morte), os ratos envenenados antes de morrer, urinam deixando o cheiro do que eles comeram em sua urina, fazendo com que os outros ratos sintam o cheiro do que o matou e não comam mais nada que possua cheiro semelhante (arquitetura genial da natureza).
Dessa forma, temos duas situações. Uma para quem tem uma infestação de ratos em casa e outra para quem possui apenas um ou outro visitante indesejado. Vamos por ordem:
- Se você possui uma infestação de ratos, terá que utilizar venenos variados somados às armadilhas, ou seja, variações no modo de captura ou de morte dos pestinhas. Uma armadilha, dessas que você encontra em qualquer pet shop, custa entre 15 e 25 reais, dependendo do lugar e da qualidade da armadilha. O ponto negativo das armadilhas é que depois de capturado o rato precisará ser assassinado por você. Aqui em casa, eu separei um balde que utilizo de forma exclusiva para isso. É só colocar a armadilha com o rato, dentro do balde cheio de água, esperar uns 10 minutos e pronto, fim de carreira para o monstrinho. Se você tiver o estômago fraco ou dificuldade para subtrair, com as próprias mãos, uma vida, leve a armadilha para bem longe da sua casa e solte o Mickey por lá. Se preferir utilizar venenos, compre uns 3 ou 4 venenos diferentes nas lojas que vendem rações e utilize um a cada vez que for fazer a "limpa" no seu domicílio. Há um veneno caseiro que costuma dar muito certo, deixarei a receita no fim da postagem.
- Se você possui apenas um ou outro danadinho circulando pela sua residência e não está a fim de adquirir uma armadilha cara só para dar fim no intruso, aconselho utilizar uma "papel cola", que é vendido em qualquer pet shop, e pode se tornar ainda mais eficiente colocando alguma isca bem no meio dele, tipo um montinho de arroz cozido, pão, etc (o ponto negativo é que o desinfeliz estará preso e vivo no meio do papel cola)...ou você pode utilizar as receitas de veneno que deixarei no final do post.
RECEITAS CASEIRAS:
- Essa receita, até agora, vem sendo a mais eficiente, pelo menos até agora, né!?! Seguinte, pegue um potinho (eu utilizo tampinhas de potes de maionese ou de margarina), misture nesse recipiente achocolatado (nescau, toddy ou o tabajara mesmo) com cimento branco ou gesso, na mesma quantidade e espalhe os potinhos por onde você viu o "mardito" passando ou se escondendo. Toda vez que o rato come ele procura um lugar para beber água, assim, a água quando unida ao cimento ou gesso tem um efeito químico (endurece) que é tiro e queda..Como o rato não morre de imediato, ele não urina soltando cheiro do achocolatado com o cimento ou gesso, isso faz com que ele não avise seus amiguinhos que aquilo ali é veneno.
- Farofa de feijão. Bata uma certa quantidade de feijão CRU no liquidificador ou triturador de alimentos. Não misture água, triture somente os grãos de feijão. Após feita essa farofinha, coloque nos potinhos e espalhe por trás dos móveis ou onde você viu o lazarento passando.
- Essa eu não testei ainda, mas ouvi dizer que também pode dar certo. Pegue um punhado de cimento cinza (tendo em vista que o branco é difícil de encontrar para vender em doses pequenas), e misture com arroz cozido, coloque nos potinhos e espalhe. Por outro lado, ouvi dizer que por causa do cheiro do cimento cinza, alguns ratos não comem, mas, não custa nada tentar.
Por fim, vale lembrar, que todas as "receitas" sugeridas não possuem aprovação científica de eficiência, logo, é plenamente possível que funcione perfeitamente em alguns casos e em outros não. Então, não vale voltar aqui para me xingar.
Confira todos os dias se o cardápio servido foi comido pelos amiguinhos, pois pode ser que eles já estejam ligeiros com as refeições servidas e, nesse caso, mude a receita até conseguir enganar o sabichão.
Não esqueça de sempre observar os lugares escondidos (atrás e dentro dos móveis, buracos, embaixo de tudo que estiver em contato com o chão, etc...), porque depois que esses caras morrem, em questão de dias eles iniciam o processo de putrefação, e o cheiro desses cadáveres pode demorar dias para sair de dentro de casa.

Enfim, chegamos ao fim de mais um inverno. Boa notícia para alguns e péssima para outros. Mas não exclusivamente pela mudança do clima, e sim, porque o fim das épocas geladas fazem com que "visitantes" indesejados apareçam em nossas residências. Hoje, trataremos de um "hóspede" que, além de nojento, é muito perigoso para a saúde dos humanos e dos animaizinhos de estimação, o temido RATO.
Circulam pelas mídias sociais diversas receitas caseiras de como expulsar esses seres repugnantes, mas será que todas funcionam? E porquê funcionou na casa do meu amigo,mas na minha não? Por quê deu certo no começo mas agora não adianta mais?
Não sou especialista no assunto, mas também sou refém dele, por morar ao lado de uma casa que tem um quintal imenso, muito mato e, logo, uma colônia de RATOS que insistem em querer estender seus domínios à minha residência. Assim sendo, tive que pesquisar por diversos dias fórmulas, receitas, truques, mágicas, etc...de como não conviver com essas pragas. Descobri algumas receitas e tive explicações que vou dividir com vocês. Vamos lá:
- A última da internet é o "veneno" baseado em feijão cru. Olhem só, de fato, a farinha de feijão cru tem o poder de matar ratos, assim como, de matar outros animais (inclusive seu gatinho ou cachorro), mas...tem um porém, para que a farofa de feijão mate o rato, seria necessário que o rato só comece essa farofinha, ou seja, não se alimentasse com qualquer outro alimento. Noutra palavras, para que isso fosse possível, você teria que ser o nutricionista do rato, porque é quase impossível fazer essa praga comer somente aquilo que você servir ao longo de dois ou três dias (que seria o tempo necessário para o rato morrer por ingestão de feijão cru), logo, ao meu modo de ver, essa receita é ineficiente.
- O "chumbinho" é um velho conhecido dos inimigos declarados dos ratos. Porém, hoje em dia, temos duas grandes barreiras com o chumbinho. Uma delas é que, pelo menos aqui em São Paulo, esse veneno letal é proibido de ser vendido, para encontrar somente no mercado paralelo e, ainda assim, com muita dificuldade. O outro ponto negativo é a letalidade desse veneno, ele é tão perigoso para os ratos, como para os humanos (principalmente, as crianças) e para seu bichinho de estimação, tendo em vista que, para utilizar o chumbinho é necessário misturá-lo a algum alimento e isso atrairia a atenção do seu totózinho. A ingestão do chumbinho é quase que letal e instantânea.
- Os venenos comprados em lojas especializadas costumam funcionar por algum tempo e depois não funcionam mais, isso porque os ratos são realmente muito "inteligentes". Primeiro, que toda vez que ha fartura na oferta de algum alimento, os ratos mais velhos não comem primeiro, eles "mandam" os rato mais novos experimentarem, se nada acontecer, ai sim, eles vão e comem. Por outro lado, se alguma coisa acontecer (no caso a morte), os ratos envenenados antes de morrer, urinam deixando o cheiro do que eles comeram em sua urina, fazendo com que os outros ratos sintam o cheiro do que o matou e não comam mais nada que possua cheiro semelhante (arquitetura genial da natureza).
Dessa forma, temos duas situações. Uma para quem tem uma infestação de ratos em casa e outra para quem possui apenas um ou outro visitante indesejado. Vamos por ordem:
- Se você possui uma infestação de ratos, terá que utilizar venenos variados somados às armadilhas, ou seja, variações no modo de captura ou de morte dos pestinhas. Uma armadilha, dessas que você encontra em qualquer pet shop, custa entre 15 e 25 reais, dependendo do lugar e da qualidade da armadilha. O ponto negativo das armadilhas é que depois de capturado o rato precisará ser assassinado por você. Aqui em casa, eu separei um balde que utilizo de forma exclusiva para isso. É só colocar a armadilha com o rato, dentro do balde cheio de água, esperar uns 10 minutos e pronto, fim de carreira para o monstrinho. Se você tiver o estômago fraco ou dificuldade para subtrair, com as próprias mãos, uma vida, leve a armadilha para bem longe da sua casa e solte o Mickey por lá. Se preferir utilizar venenos, compre uns 3 ou 4 venenos diferentes nas lojas que vendem rações e utilize um a cada vez que for fazer a "limpa" no seu domicílio. Há um veneno caseiro que costuma dar muito certo, deixarei a receita no fim da postagem.
- Se você possui apenas um ou outro danadinho circulando pela sua residência e não está a fim de adquirir uma armadilha cara só para dar fim no intruso, aconselho utilizar uma "papel cola", que é vendido em qualquer pet shop, e pode se tornar ainda mais eficiente colocando alguma isca bem no meio dele, tipo um montinho de arroz cozido, pão, etc (o ponto negativo é que o desinfeliz estará preso e vivo no meio do papel cola)...ou você pode utilizar as receitas de veneno que deixarei no final do post.
RECEITAS CASEIRAS:
- Essa receita, até agora, vem sendo a mais eficiente, pelo menos até agora, né!?! Seguinte, pegue um potinho (eu utilizo tampinhas de potes de maionese ou de margarina), misture nesse recipiente achocolatado (nescau, toddy ou o tabajara mesmo) com cimento branco ou gesso, na mesma quantidade e espalhe os potinhos por onde você viu o "mardito" passando ou se escondendo. Toda vez que o rato come ele procura um lugar para beber água, assim, a água quando unida ao cimento ou gesso tem um efeito químico (endurece) que é tiro e queda..Como o rato não morre de imediato, ele não urina soltando cheiro do achocolatado com o cimento ou gesso, isso faz com que ele não avise seus amiguinhos que aquilo ali é veneno.
- Farofa de feijão. Bata uma certa quantidade de feijão CRU no liquidificador ou triturador de alimentos. Não misture água, triture somente os grãos de feijão. Após feita essa farofinha, coloque nos potinhos e espalhe por trás dos móveis ou onde você viu o lazarento passando.
- Essa eu não testei ainda, mas ouvi dizer que também pode dar certo. Pegue um punhado de cimento cinza (tendo em vista que o branco é difícil de encontrar para vender em doses pequenas), e misture com arroz cozido, coloque nos potinhos e espalhe. Por outro lado, ouvi dizer que por causa do cheiro do cimento cinza, alguns ratos não comem, mas, não custa nada tentar.
Por fim, vale lembrar, que todas as "receitas" sugeridas não possuem aprovação científica de eficiência, logo, é plenamente possível que funcione perfeitamente em alguns casos e em outros não. Então, não vale voltar aqui para me xingar.
Confira todos os dias se o cardápio servido foi comido pelos amiguinhos, pois pode ser que eles já estejam ligeiros com as refeições servidas e, nesse caso, mude a receita até conseguir enganar o sabichão.
Não esqueça de sempre observar os lugares escondidos (atrás e dentro dos móveis, buracos, embaixo de tudo que estiver em contato com o chão, etc...), porque depois que esses caras morrem, em questão de dias eles iniciam o processo de putrefação, e o cheiro desses cadáveres pode demorar dias para sair de dentro de casa.
sexta-feira, 21 de abril de 2017
Consumo diário de refrigerante diet aumenta risco de derrame e demência, indica estudo
De acordo com pesquisa, tomar pelo menos uma lata de refrigerante diet por dia está associado a um risco quase três vezes maior de desenvolver essas doenças.
Bebidas adoçadas artificialmente, como refrigerante diet, podem aumentar o risco de acidente vascular cerebral e demência. É o que mostra uma pesquisa da Universidade de Boston, publicada na revista científica americana Stroke.
Cerca de 4 mil pessoas participaram da pesquisa, que organizou dois grupos de estudo por faixa etária: 2.888 adultos com mais de 45 anos (para analisar a incidência de derrame) e 1.484 com mais de 60 anos (para avaliar os casos demência). Os dados, coletados por meio de questionários, foram cedido pelo Framingham Heart Study, extenso projeto da Universidade de Boston sobre doença cardiovasculares.
Os pesquisadores analisaram a quantidade de bebidas e refrigerantes diet e normal ingerida por cada participante, em diferentes momentos, entre 1991 e 2001. Em seguida, compararam com o número de pessoas foram vítimas de derrame ou demência num prazo de 10 anos . No período, foram observados 97 casos de acidente vascular cerebral (82 isquêmicos, causado por vasos sangüíneos bloqueados) e 81 de demência (63 compatíveis com Alzheimer).
"Após fazer ajustes por idade, sexo, educação (para análise da demência), ingestão calórica, qualidade da dieta, atividade física e tabagismo, maior consumo recente e maior de refrigerantes adoçados artificialmente foram associados a um risco maior de AVC isquêmico e demência, como a doença de Alzheimer", diz o estudo.
Essa não é a primeira vez que bebidas diet são associadas ao desenvolvimento de problemas de saúde. A pesquisa cita o estudo Northern Manhattan, que teria revelado que "o consumo diário de refrigerante adoçado artificialmente estava ligado a um risco maior de incidentes vasculares, mas não de acidente vascular cerebral".
Outro exemplo mencionado é o Nurses Health study and Health Professionals, que mostrou que "o alto consumo de açúcar e refrigerantes adoçados artificialmente foi associado a um risco maior de derrame".
Bebidas adoçadas artificialmente, como refrigerante diet, podem aumentar o risco de acidente vascular cerebral e demência. É o que mostra uma pesquisa da Universidade de Boston, publicada na revista científica americana Stroke.
De acordo com o estudo, tomar pelo menos uma lata de refrigerante diet por dia está associado a um risco quase três vezes maior de sofrer um acidente vascular cerebral ou desenvolver demência.
O estudo ressalta, no entanto, que a versão "normal" das bebidas, adoçadas com açúcar, não está associada ao risco de desenvolver qualquer uma dessas condições, contrariando algumas pesquisas já realizadas anteriormente.
"Não foi surpresa descobrir que a ingestão de refrigerante diet está associada com acidente vascular cerebral e demência. O que me surpreendeu foi que a ingestão de bebidas adoçadas com açúcar não está associada a esses riscos, porque as bebidas com açúcar são conhecidas por não serem saudáveis", disse Matthew Pase, que coordenou a pesquisa, em entrevista à CNN.
Os pesquisadores admitem, no entanto, que não conseguiram provar uma relação direta de causa e efeito entre a ingestão de bebidas adoçadas artificialmente e o aumento do risco de derrame e demência. Segundo eles, trata-se de uma associação, já que o estudo se baseia em observações e dados fornecidos por meio de um questionário sobre hábitos alimentares.
A pesquisa
Os pesquisadores analisaram a quantidade de bebidas e refrigerantes diet e normal ingerida por cada participante, em diferentes momentos, entre 1991 e 2001. Em seguida, compararam com o número de pessoas foram vítimas de derrame ou demência num prazo de 10 anos . No período, foram observados 97 casos de acidente vascular cerebral (82 isquêmicos, causado por vasos sangüíneos bloqueados) e 81 de demência (63 compatíveis com Alzheimer).
"Após fazer ajustes por idade, sexo, educação (para análise da demência), ingestão calórica, qualidade da dieta, atividade física e tabagismo, maior consumo recente e maior de refrigerantes adoçados artificialmente foram associados a um risco maior de AVC isquêmico e demência, como a doença de Alzheimer", diz o estudo.
De acordo com a pesquisa, aqueles que consumiam pelo menos uma lata de bebida diet diariamente eram 2,96 vezes mais propensos a sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico e tinham 2,89 vezes mais tendência a desenvolver o mal de Alzheimer do que aqueles que bebiam menos de uma vez por semana.
Outros estudos
Outro exemplo mencionado é o Nurses Health study and Health Professionals, que mostrou que "o alto consumo de açúcar e refrigerantes adoçados artificialmente foi associado a um risco maior de derrame".
quarta-feira, 12 de abril de 2017
COMO CRIAR UM DELINQUENTE ...
Os Pontos Negativos
- Comece na infância a dar ao seu filho tudo que ele quiser. Assim, quando crescer, ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que deseje, que todos têm o dever de serví-lo.
- Quando ele disser palavrões, ache graça. Isso o fará considerar-se interessante.
- Nunca lhe dê qualquer orientação espiritual. Espere até que ele chegue aos 21 anos, e "decida por si mesmo".
- Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas. Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a responsabilidade.
- Discuta com frequência na presença dele. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.
- Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Nunca o deixe ganhar seu próprio dinheiro. Por que ele terá que passar pelas mesmas dificuldades que você passou?
- Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar frustrações prejudiciais.
- Tome o partido dele contra vizinhos, professores, amigos. (Afinal todos tem má vontade para com seu filhinho, e mais importante, todos estão sempre errados, não param de perseguí-lo.)
- Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê essa desculpa: "Nunca consegui dominá-lo."
- Em ocasiões onde ele estiver reunido com amiguinhos ou com seus irmãos use e abuse das comparações que incitem disputa. Compare seu caráter, sua capacidade intelectual, e seus dotes estéticos. Diga em alto e bom tom para que todos possam ouvir, ele inclusive, coisas do tipo: "Meu filho é mais inteligente que os outros, é mais bonito, é mais esperto, é um gênio."
- Se você tiver algum vício, demonstre-o em sua presença todos os dias. Assim ele vai achar tudo isto natural, e com certeza, mais tarde, vai ouvir e dar atenção às suas repreensões sobre os males que estas imperfeições podem trazer.
- Feito tudo isso, prepare-se para uma vida de desgostos. É sem dúvida seu mais que merecido destino!
Texto revisado por Alberto Filho/Anne Lucille - Novembro 2015
terça-feira, 11 de abril de 2017
Lei 13.425/2017, que cria novas normas de segurança, prevenção e proteção contra incêndios em estabelecimentos de reunião de público, entra em vigor em setembro deste ano.
A Lei 13.425/2017, que cria novas normas de segurança, prevenção e proteção contra incêndios em estabelecimentos de reunião de público, entra em vigor em setembro deste ano. O texto foi sancionado com vetos pelo presidente da República, Michel Temer, e publicado na edição Diário Oficial da União do dia 31/03.
A nova legislação obriga arquitetos e urbanistas e engenheiros a apresentarem ao CAU e o CREA, respectivamente, projetos de prevenção de incêndios sempre que forem exigidos para a edificação. Nas fiscalizações, os conselhos ficam obrigados a exigir esses projetos, devidamente aprovados pelas prefeituras.
O texto prevê ainda a obrigatoriedade da inclusão de conteúdos relativos à prevenção e ao combate a incêndios e desastres em todos os cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo, Engenharia, e em cursos técnicos ou de tecnologia na área.
O projeto foi apresentado em 2007 pela deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), e ganhou a atenção dos parlamentares depois da tragédia com a boate Kiss, em Santa Maria (RS). Na madrugada de 27 de janeiro de 2013, um incêndio no casa noturna provocou a morte de 242 pessoas e resultou em 680 feridos. A norma estabelece ainda outras exigências preventivas e mais rígidas a serem seguidas por proprietários de estabelecimentos, autoridades públicas e profissionais, visando evitar situações similares.
Vetos
O projeto aprovado pelo Congresso Nacional recebeu vários vetos da Presidência da República. Entre eles, uma mudança na lei de edificações que proibiria a existência de mais de uma direção no fluxo de saída das pessoas dos estabelecimentos. De acordo com a justificativa do veto, uma eventual adaptação de espaços físicos geraria custos desnecessários, principalmente para micro e pequenas empresas, sem aumentar a segurança de forma relevante.
Foi vetado também trecho que obriga o cumprimento de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) por parte de arquitetos e urbanistas, engenheiros, bombeiros militares, prefeituras e donos de estabelecimentos. Para Michel Temer, “ao subordinar a atuação do Poder Público e sua competência legislativa a regulamentos ou normas técnicas expedidas por entidades privadas, os dispositivos ferem o princípio da legalidade e podem atingir a supremacia do interesse público, bem como incrementar o risco de conflito de interesses”.
Outro ponto excluído do texto enviado pelo Congresso Nacional é a possibilidade de o governo federal exigir certificação pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC) para eventos que recebessem incentivos fiscais da União, além da fiscalização obrigatória pela prefeitura e pelos bombeiros militares. A justificativa para o veto foi a inexistência atual dessa certificação e o risco de a exigência produzir duplicidade de vistorias.
Também foi vetada a obrigatoriedade de vistoria anual pela prefeitura ou pelos bombeiros nos locais enquadrados pela lei. Segundo o governo, a legislação já existente já é adequada e a regra poderia “incrementar desnecessariamente” o número de vistorias em locais de baixo risco.
O presidente da República vetou ainda um trecho da lei que enquadrava no crime de improbidade administrativa prefeitos e bombeiros que não cumprissem prazos para a emissão de alvarás ou não realizassem auditorias obrigatórias. Para Temer, essa regra geraria “situações omissivas que fogem ao controle e governabilidade dos agentes”, resultando em “medidas desproporcionais e injustas”.
Foi retirada do texto também a criminalização de donos de estabelecimentos em casos de irregularidades. Pelo projeto aprovado, eles estariam sujeitos a penas de seis meses a dois anos de detenção, além de multa. De acordo com a justificativa para o veto, não há necessidade de criar um novo tipo penal, “de perigo abstrato”, sem ter havido lesão concreta ou mesmo exposição a risco real. Na justificativa, Temer acrescentou que a atual legislação penal já cobre o assunto.
A Presidência da República vetou ainda a proibição do uso de comandas para controle do consumo em casas noturnas. A intenção era trazer maior segurança em caso de incêndio ou outras ocorrências. Para vetar a iniciativa, Temer afirmou que a proibição, “embora louvável”, pode ser mais flexível, “preservando-se também peculiaridades setoriais, mercadológicas e eventuais mudanças tecnológicas”.
A nova legislação obriga arquitetos e urbanistas e engenheiros a apresentarem ao CAU e o CREA, respectivamente, projetos de prevenção de incêndios sempre que forem exigidos para a edificação. Nas fiscalizações, os conselhos ficam obrigados a exigir esses projetos, devidamente aprovados pelas prefeituras.
O texto prevê ainda a obrigatoriedade da inclusão de conteúdos relativos à prevenção e ao combate a incêndios e desastres em todos os cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo, Engenharia, e em cursos técnicos ou de tecnologia na área.
O projeto foi apresentado em 2007 pela deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), e ganhou a atenção dos parlamentares depois da tragédia com a boate Kiss, em Santa Maria (RS). Na madrugada de 27 de janeiro de 2013, um incêndio no casa noturna provocou a morte de 242 pessoas e resultou em 680 feridos. A norma estabelece ainda outras exigências preventivas e mais rígidas a serem seguidas por proprietários de estabelecimentos, autoridades públicas e profissionais, visando evitar situações similares.
Vetos
O projeto aprovado pelo Congresso Nacional recebeu vários vetos da Presidência da República. Entre eles, uma mudança na lei de edificações que proibiria a existência de mais de uma direção no fluxo de saída das pessoas dos estabelecimentos. De acordo com a justificativa do veto, uma eventual adaptação de espaços físicos geraria custos desnecessários, principalmente para micro e pequenas empresas, sem aumentar a segurança de forma relevante.
Foi vetado também trecho que obriga o cumprimento de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) por parte de arquitetos e urbanistas, engenheiros, bombeiros militares, prefeituras e donos de estabelecimentos. Para Michel Temer, “ao subordinar a atuação do Poder Público e sua competência legislativa a regulamentos ou normas técnicas expedidas por entidades privadas, os dispositivos ferem o princípio da legalidade e podem atingir a supremacia do interesse público, bem como incrementar o risco de conflito de interesses”.
Outro ponto excluído do texto enviado pelo Congresso Nacional é a possibilidade de o governo federal exigir certificação pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC) para eventos que recebessem incentivos fiscais da União, além da fiscalização obrigatória pela prefeitura e pelos bombeiros militares. A justificativa para o veto foi a inexistência atual dessa certificação e o risco de a exigência produzir duplicidade de vistorias.
Também foi vetada a obrigatoriedade de vistoria anual pela prefeitura ou pelos bombeiros nos locais enquadrados pela lei. Segundo o governo, a legislação já existente já é adequada e a regra poderia “incrementar desnecessariamente” o número de vistorias em locais de baixo risco.
O presidente da República vetou ainda um trecho da lei que enquadrava no crime de improbidade administrativa prefeitos e bombeiros que não cumprissem prazos para a emissão de alvarás ou não realizassem auditorias obrigatórias. Para Temer, essa regra geraria “situações omissivas que fogem ao controle e governabilidade dos agentes”, resultando em “medidas desproporcionais e injustas”.
Foi retirada do texto também a criminalização de donos de estabelecimentos em casos de irregularidades. Pelo projeto aprovado, eles estariam sujeitos a penas de seis meses a dois anos de detenção, além de multa. De acordo com a justificativa para o veto, não há necessidade de criar um novo tipo penal, “de perigo abstrato”, sem ter havido lesão concreta ou mesmo exposição a risco real. Na justificativa, Temer acrescentou que a atual legislação penal já cobre o assunto.
A Presidência da República vetou ainda a proibição do uso de comandas para controle do consumo em casas noturnas. A intenção era trazer maior segurança em caso de incêndio ou outras ocorrências. Para vetar a iniciativa, Temer afirmou que a proibição, “embora louvável”, pode ser mais flexível, “preservando-se também peculiaridades setoriais, mercadológicas e eventuais mudanças tecnológicas”.
segunda-feira, 10 de abril de 2017
“Esculachando a sociedade”, artigo do arquiteto e urbanista Luiz Fernando Janot
Conselheiro do CAU/BR afirma que projeto da prefeitura do Rio para blindar as escolas em áreas de risco é um equívoco tanto do ponto de vista técnico como conceitual.
A roubalheira institucionalizada e a violência urbana são hoje os assuntos de maior destaque no noticiário nacional. Nesse cenário desolador, o Rio de Janeiro vem desempenhando um papel relevante graças às falcatruas do seu ex-governador, à falência financeira do Estado e os recorrentes conflitos armados nas suas favelas.
Quase uma década após a bem sucedida implantação da primeira “Unidade de Polícia Pacificadora” (UPP), no Morro Dona Marta, em Botafogo, o Rio voltou a viver momentos de grande apreensão com os enfrentamentos entre facções do tráfico e forças policiais. A reação à política de pacificação das favelas faz parte de um movimento organizado por traficantes para retomar o controle territorial das comunidades pacificadas e permitir que os chamados “soldados do tráfico” garantam a segurança dos seus negócios através do poder arbitrário imposto aos moradores.
Enquanto isso, observamos pelas ruas da cidade os semblantes tensos e preocupados das pessoas que temem ser assaltadas em seus trajetos diários. São roubos que infernizam a vida das pessoas que andam a pé, de bicicleta, de moto, de ônibus ou de automóvel. Assalto seguido de morte se tornou uma banalidade no Rio de Janeiro. Mesmo nos recantos bucólicos do Parque Nacional da Tijuca, esportistas e visitantes não escapam da sanha dos assaltantes.
A esses exemplos acrescentamos os sequestros relâmpagos, os assaltos praticados por motoqueiros armados a qualquer hora do dia e da noite, e em qualquer lugar da cidade, e os arrastões feitos por bandos de jovens desordeiros que agem em grupo com a certeza da impunidade. O que assistimos hoje no Rio são cidadãos de bem sendo vítimas de criminosos que não poupam sequer as camadas mais pobres da população.
Reconhecemos que a questão social está na origem do problema, todavia a sua disseminação não configura uma decorrência exclusiva dos conflitos sociais. Portanto, não dá para pactuar com a política vacilante de combate à criminalidade. Há que se agir com extremo rigor antes que a esperança de pacificação da cidade se perca definitivamente. Ao contrário do que preconiza a “bancada da bala” no Congresso Nacional, portar arma de fogo sem autorização deveria resultar em prisão automática e inafiançável. Os criminosos não podem continuar esculachando os cidadãos honrados, e o poder público permanecer assistindo de braços cruzados.
Enquanto não houver uma estratégia de ações preventivas, será difícil reverter a situação atual. Existem exemplos bem sucedidos de cidades no exterior que adotaram medidas de prevenção ao crime e alcançaram bons resultados. Nova York é uma delas. Todavia, com a lentidão do nosso poder judiciário, com o estado deplorável do nosso sistema carcerário e com a corrupção rolando solta, fica difícil melhorar as condições da segurança pública.
Em uma sociedade como a nossa, marcada por expressivos contrastes sociais, é fundamental elevar a autoestima dos jovens através do estudo e de um trabalho digno que os desestimulem a seguir os caminhos da criminalidade. Nesse sentido, é fundamental promover atividades econômicas, sociais e culturais que atendam a essas camadas desfavorecidas da população. Caso contrário, não haverá modelo de segurança pública capaz de evitar o comprometimento definitivo do convívio social nos ambientes coletivos.
Não basta culpar o desequilíbrio das finanças públicas para justificar o imobilismo das autoridades governamentais diante dessa grave situação. O projeto da Prefeitura para blindar as escolas municipais em áreas de risco é um equívoco tanto do ponto de vista técnico como conceitual, além de ser um desperdício de recursos públicos em tempos de escassez orçamentária. Da mesma forma, é um erro anunciar mega projetos de intervenção urbana cuja viabilidade econômica sequer está assegurada. Refiro-me, nesse caso, às propostas de expansão do metrô até o Recreio e de reaproveitamento do conjunto de armazéns na Zona Portuária.
Além da conclusão das obras paralisadas, os novos investimentos em infraestrutura urbana devem se concentrar prioritariamente nas áreas mais populosas da cidade – Zona Norte e Zona Oeste – onde se concentram as camadas mais pobres da população. Desta forma, será possível estabelecer um caminho mais profícuo para reduzir as distâncias sociais e propiciar uma cidade mais justa, solidária e segura.
Fonte: O Globo publicado em 08/04/2017
A roubalheira institucionalizada e a violência urbana são hoje os assuntos de maior destaque no noticiário nacional. Nesse cenário desolador, o Rio de Janeiro vem desempenhando um papel relevante graças às falcatruas do seu ex-governador, à falência financeira do Estado e os recorrentes conflitos armados nas suas favelas.
Quase uma década após a bem sucedida implantação da primeira “Unidade de Polícia Pacificadora” (UPP), no Morro Dona Marta, em Botafogo, o Rio voltou a viver momentos de grande apreensão com os enfrentamentos entre facções do tráfico e forças policiais. A reação à política de pacificação das favelas faz parte de um movimento organizado por traficantes para retomar o controle territorial das comunidades pacificadas e permitir que os chamados “soldados do tráfico” garantam a segurança dos seus negócios através do poder arbitrário imposto aos moradores.
Enquanto isso, observamos pelas ruas da cidade os semblantes tensos e preocupados das pessoas que temem ser assaltadas em seus trajetos diários. São roubos que infernizam a vida das pessoas que andam a pé, de bicicleta, de moto, de ônibus ou de automóvel. Assalto seguido de morte se tornou uma banalidade no Rio de Janeiro. Mesmo nos recantos bucólicos do Parque Nacional da Tijuca, esportistas e visitantes não escapam da sanha dos assaltantes.
A esses exemplos acrescentamos os sequestros relâmpagos, os assaltos praticados por motoqueiros armados a qualquer hora do dia e da noite, e em qualquer lugar da cidade, e os arrastões feitos por bandos de jovens desordeiros que agem em grupo com a certeza da impunidade. O que assistimos hoje no Rio são cidadãos de bem sendo vítimas de criminosos que não poupam sequer as camadas mais pobres da população.
Reconhecemos que a questão social está na origem do problema, todavia a sua disseminação não configura uma decorrência exclusiva dos conflitos sociais. Portanto, não dá para pactuar com a política vacilante de combate à criminalidade. Há que se agir com extremo rigor antes que a esperança de pacificação da cidade se perca definitivamente. Ao contrário do que preconiza a “bancada da bala” no Congresso Nacional, portar arma de fogo sem autorização deveria resultar em prisão automática e inafiançável. Os criminosos não podem continuar esculachando os cidadãos honrados, e o poder público permanecer assistindo de braços cruzados.
Enquanto não houver uma estratégia de ações preventivas, será difícil reverter a situação atual. Existem exemplos bem sucedidos de cidades no exterior que adotaram medidas de prevenção ao crime e alcançaram bons resultados. Nova York é uma delas. Todavia, com a lentidão do nosso poder judiciário, com o estado deplorável do nosso sistema carcerário e com a corrupção rolando solta, fica difícil melhorar as condições da segurança pública.
Em uma sociedade como a nossa, marcada por expressivos contrastes sociais, é fundamental elevar a autoestima dos jovens através do estudo e de um trabalho digno que os desestimulem a seguir os caminhos da criminalidade. Nesse sentido, é fundamental promover atividades econômicas, sociais e culturais que atendam a essas camadas desfavorecidas da população. Caso contrário, não haverá modelo de segurança pública capaz de evitar o comprometimento definitivo do convívio social nos ambientes coletivos.
Não basta culpar o desequilíbrio das finanças públicas para justificar o imobilismo das autoridades governamentais diante dessa grave situação. O projeto da Prefeitura para blindar as escolas municipais em áreas de risco é um equívoco tanto do ponto de vista técnico como conceitual, além de ser um desperdício de recursos públicos em tempos de escassez orçamentária. Da mesma forma, é um erro anunciar mega projetos de intervenção urbana cuja viabilidade econômica sequer está assegurada. Refiro-me, nesse caso, às propostas de expansão do metrô até o Recreio e de reaproveitamento do conjunto de armazéns na Zona Portuária.
Além da conclusão das obras paralisadas, os novos investimentos em infraestrutura urbana devem se concentrar prioritariamente nas áreas mais populosas da cidade – Zona Norte e Zona Oeste – onde se concentram as camadas mais pobres da população. Desta forma, será possível estabelecer um caminho mais profícuo para reduzir as distâncias sociais e propiciar uma cidade mais justa, solidária e segura.
Fonte: O Globo publicado em 08/04/2017
domingo, 9 de abril de 2017
Quais das promessas de campanha de Marcelo Crivella saíram do papel? por Juliana Dal Piva
Quais das promessas de campanha de Marcelo Crivella saíram do papel?
por Juliana Dal Piva
O QUE AINDA ESTÁ NO PAPELQuinze das 50 propostas apresentadas por Crivella na campanha ainda não tiveram um único ato oficial mostrando o início dos trabalhos necessários a sua realização. O restante teve ao menos um decreto solicitando a realização de estudos de viabilidade.
Essas são as conclusões de um estudo feito pelo projeto Dito e Feito, da Organização Não Governamental Cidadania Inteligente. A organização já fez o mesmo trabalho no Chile, com o governo da presidente Michelle Bachelet.
Desde janeiro, o grupo acompanha todas as ações registradas no Diário Oficial do Rio, de forma a monitorar as promessas do prefeito. Procurada para comentar suas conclusões, a prefeitura disse que as promessas de campanha “serão realizadas de acordo com planejamento até 2020”.
PROMESSAS EM MUTAÇÃO
“Contratar mais pediatras e ginecologistas para as Clínicas da Família”
No primeiro dia de governo, Crivella editou o decreto 42.751, pedindo que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) fizesse um estudo para avaliar a contratação desses profissionais. O Rio possui 115 clínicas da família.
Em 8 de fevereiro, no entanto, a equipe da SMS emitiu um parecer desfavorável à contratação de um obstetra e um pediatra por clínica, alegando o alto custo da medida, estimada em R$ 56,9 milhões ao ano.
Foi feita uma nova proposta para contratar médicos dessas especialidades em núcleos móveis que apoiam o trabalho das clínicas. Das 76 equipes que já atuam no apoio às clínicas da cidade, 21 não possuem ginecologista e 17 estão sem pediatra.
A medida, porém, implica na contratação de uma quantidade menor de profissionais prestando atendimento à população já que um núcleo pode atender até nove clínicas diferentes.
Procurada, a prefeitura disse que as promessas de campanha “serão realizadas de acordo com planejamento até 2020”.
“Construção de 3 Coordenações Regionais de Emergência (Rocha Maia, Albert Schweitzer e Salgado Filho)”
A proposta feita pelo prefeito na campanha engloba órgãos que já existem. A coordenação Campo Grande funciona anexa ao Hospital Rocha Maia, e a coordenação Realengo é anexa ao Hospital Albert Schweitzer e está em reforma desde meados de 2016.
O Hospital Salgado Filho é o único que nunca contou com esse serviço. Mas a atual administração ainda não registrou no Diário Oficial nenhuma ação para dar início a esse trabalho. O mesmo ocorre no que diz respeito à conclusão da obra Realengo.
Procurada, a prefeitura disse que as promessas de campanha “serão realizadas de acordo com planejamento até 2020”.
“Colocar mais recursos na Saúde (R$ 250 milhões a mais por ano)”
No fim do ano passado, a Câmara de Vereadores aprovou um orçamento para a Saúde do Rio de Janeiro no total de R$ 5,46 bilhões. Mas, depois de sua posse, o prefeito Marcelo Crivella resolveu promover um ajuste nos gastos de toda a administração e fez um corte de R$ 547 milhões na pasta. A verba para a secretaria agora é de apenas R$ 4,92 bilhões.
Procurada, a prefeitura disse que precisou promover ajustes na verba em toda a administração e na renegociação de contratos porque a dívida deixada pela administração anterior, apenas na Saúde, chegava a R$ 400 milhões”.
“Criar 20 mil novas vagas em creches e 40 mil novas vagas em pré-escolas até 2020”
No primeiro dia de governo, o prefeito fez o decreto 42.754, pedindo que a Secretaria Municipal de Educação apresentasse – em até 60 dias – um plano para que a prefeitura aumentasse as vagas na educação infantil, atendendo ao fixado em sua promessa de campanha.
Em 27 de janeiro, um novo decreto do prefeito aumentou o prazo para o diagnóstico para 120 dias e também reduziu em 10 mil o número total de vagas a serem abertas.
No novo documento, as novas vagas em creches foram ampliadas de 20 mil para 35 mil, mas as vagas em pré-escolas caíram de 40 mil para 15 mil – uma redução de 25 mil.
Portanto, antes existia previsão global para criação de 60 mil vagas e agora são apenas 50 mil.
Procurada, a prefeitura disse que as promessas de campanha “serão realizadas de acordo com planejamento até 2020”. O secretário de Educação, César Benjamin, informou que a mudança ocorreu “pois não há demanda para as vagas em pré-escola que haviam sido anunciadas”.
CONTRATOS DA PREFEITURANesta sexta-feira (7), o Portal da Transparência da Prefeitura do Rio mostra que a administração Crivella já gastou este ano R$ 70,7 milhões em contratos com entidades privadas. Desses pagamentos, R$ 27,5 milhões – 39% – ocorreram em contratos fechados com dispensa de licitação. Procurada, a prefeitura não comentou esse tópico.
*Esta reportagem foi publicada na edição impressa do jornal Folha de S.Paulo do dia 8 de abril de 2017.
sábado, 8 de abril de 2017
6 plantas para você usar no quarto - purificam o ar e melhoram o sono!
Sabia que as plantas que temos no jardim de casa podem ter uma utilidade maior do que deixar o ambiente mais bonito?
Elas podem, por exemplo, eliminar toxinas que contaminam o ar.
Sabendo disso, o engenheiro ambiental Bill Wolverton, ex-pesquisador da Nasa e autor do livro "Plants: how they contribute to human health and well-being" ("Plantas, como elas contribuem para a saúde e o bem-estar"), criou um filtro purificador à base de plantas para eliminar as impurezas do ar.
O filtro de Bill é extraordinário (ver vídeo abaixo).
No entanto, qualquer um pode ter excelentes resultados se colocar dentro de casa (ou do trabalho) uma das seis plantas que iremos indicar.
Essas plantas são capazes de eliminar substâncias como formaldeído, encontradas em carpetes, plásticos e tecidos sintéticos.
Para quem não sabe, essas toxinas são cancerígenas.
Elas também eliminam substâncias tóxicas do cigarro.
Por isso são, sem dúvida, grandes aliadas para a saúde dos pulmões.
Conheça as seis plantas:
1. Planta-aranha
Esta planta precisa de luz, mesmo que fluorescente.
Coloque água sempre que perceber que a terra está seca.
Se possível, fertilize a terra uma vez por mês na primavera e no verão.
2. Lírio-da-paz
Para que tenha bons cuidados, o lírio precisa de luz média e do solo ligeiramente úmido.
3. Babosa (Aloe vera)
Esta planta é ótimo para aumentar o nível de oxigênio em sua casa.
Também absorve o dióxido de carbono, monóxido de carbono e formaldeído.
Uma única planta babosa pode conseguir o que nove purificadores de ar conseguem.
4. Palmeira-de-jardim (areca-bambu)
Ela precisa de muita luz e prospera bastante em ambientes úmidos.
5. Dracena
Exponha a planta à luz, mas não deixe que ela receba todo o impacto do sol.
Regue a planta diariamente sem encharcar o solo para que não haja proliferação de bactérias.
6. Espada-de-são-jorge
Trata-se de uma planta forte e que cresce bem sob a luz.
Procure regar com pouca água durante inverno ou em ambientes com ar-condicionado.
A água, se possível, deve ser destilada ou da chuva.
Caso seja da torneira, deixe em repouso por 48 horas antes de regar, pois isso vai ajudar a eliminar resíduos de cloro e flúor.
Elas podem, por exemplo, eliminar toxinas que contaminam o ar.
Sabendo disso, o engenheiro ambiental Bill Wolverton, ex-pesquisador da Nasa e autor do livro "Plants: how they contribute to human health and well-being" ("Plantas, como elas contribuem para a saúde e o bem-estar"), criou um filtro purificador à base de plantas para eliminar as impurezas do ar.
O filtro de Bill é extraordinário (ver vídeo abaixo).
No entanto, qualquer um pode ter excelentes resultados se colocar dentro de casa (ou do trabalho) uma das seis plantas que iremos indicar.
Essas plantas são capazes de eliminar substâncias como formaldeído, encontradas em carpetes, plásticos e tecidos sintéticos.
Para quem não sabe, essas toxinas são cancerígenas.
Elas também eliminam substâncias tóxicas do cigarro.
Por isso são, sem dúvida, grandes aliadas para a saúde dos pulmões.
Conheça as seis plantas:
1. Planta-aranha
Esta planta precisa de luz, mesmo que fluorescente.
Coloque água sempre que perceber que a terra está seca.
Se possível, fertilize a terra uma vez por mês na primavera e no verão.
2. Lírio-da-paz
Para que tenha bons cuidados, o lírio precisa de luz média e do solo ligeiramente úmido.
3. Babosa (Aloe vera)
Esta planta é ótimo para aumentar o nível de oxigênio em sua casa.
Também absorve o dióxido de carbono, monóxido de carbono e formaldeído.
Uma única planta babosa pode conseguir o que nove purificadores de ar conseguem.
4. Palmeira-de-jardim (areca-bambu)
Ela precisa de muita luz e prospera bastante em ambientes úmidos.
5. Dracena
Exponha a planta à luz, mas não deixe que ela receba todo o impacto do sol.
Regue a planta diariamente sem encharcar o solo para que não haja proliferação de bactérias.
6. Espada-de-são-jorge
Trata-se de uma planta forte e que cresce bem sob a luz.
Procure regar com pouca água durante inverno ou em ambientes com ar-condicionado.
A água, se possível, deve ser destilada ou da chuva.
Caso seja da torneira, deixe em repouso por 48 horas antes de regar, pois isso vai ajudar a eliminar resíduos de cloro e flúor.
Páscoa: Meu pet pode comer chocolate?
A páscoa vem aí e como todos sabem, fica super difícil evitar a comilança, e principalmente, o chocolate, mas a gula não é só nossa! Os animais de estimação sentem o cheiro dos ovos de páscoa, ficam loucos para provar um pedacinho de chocolate e fazem aquela cara de pidão. Com a intenção de agradar, muitos donos acabam cedendo, o que definitivamente é uma má ideia.
Para esclarecer algumas dúvidas, entrevistamos o médico veterinário André Richter.
Segundo o doutor, é totalmente proibido dar chocolate aos pets, pois eles podem apresentar sintomas como vômito, diarréia, desidratação e febre. Em alguns casos mais graves, caso haja demora na internação, o animal pode chegar a desenvolver pancreatite aguda e até mesmo, chegar ao óbito. Assim como um diabético não pode comer doce, os animais também não podem comer chocolate.
Os donos de gatos não precisam se preocupar tanto. André contou que para o olfato e paladar dos felinos, o chocolate não chama tanta atenção, então eles acabam não se interessando. Porém, para os donos de animais gulosos, como cachorros, há uma boa notícia! Existem chocolates específicos para cães, facilmente encontrados em pet shops, que podem agradá-los tanto quanto um chocolate comum, com um diferencial importantíssimo: Sem fazer mal para a saúde.
Fica a dica do Doutor: “Quer agradar? Dê talos de couve! Os cães amam, além de ser muito saudável”.
Agora você já sabe: Para não dar mole com a saúde do seu pet, não dê chocolate!
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